Eu sou um cawboy americano
Uso camisa xadrez, calça jens, e bota do cano longo
Cinturão de couro, fivela de prata, cordão de ouro e chapéu de aba larga
A onde passo deixo as mulheres apaixonadas
Um dia em Barretos fui convidado para desafiar um boi
Que estava solto na envernada
Quando o boi chegou ele era meu conhecido
Ele é terror dos peões, seu nome é bandido
Eu sou um cawboy que não tem medo
Dos bois que tenho montado
Para mim ele é um bezerro
Quando abriu o portão do brete
O boi começou a pular
Menos de um segundo eu vi pueira levantar
O locutor com medo parou de falar
O boi solta o alambrado e a galera começa a gritar
Eu não fiz nada , pois não podia enchergar
Fiquei calmo, deixei a poeira abaixar
Quando a poeira abaixou o boi estava derrotado
Andando de cabeça baixa e berrando fino feito vaca
E eu sentado em uma cadeira de balanço Fumando um cigarro de palha
Foi um sonho
Quando acordei, já era de madrugada